8.7.12

Dia engraçado

Ei! To bem! Mas a culpa é do café. Mentira, a culpa foi do final da tarde de ontem, me machucou é verdade, mas vamos ao inicio do dia, por que essa história promete.

Acordei sabendo onde teria que ir, não estava feliz nem desgostoso confesso que a sensação era de curiosidade. Na noite anterior já havia confirmado presença, então não poderia fugir. 40 minutos depois subi o elevador meio nervoso, parece ridículo. Após entrar na recepção olhei ao redor e comecei a rir. Leitores, não tinha como não começar a rir, o que eu estava fazendo ali? Essa pergunta não parava de gritar na minha cabeça.

Sentado a esquerda uma senhora lendo a veja. Ao meu lado outra vovó fazendo palavras cruzadas. A recepcionista falou pra eu esperar. Chamaram meu nome.

Entrei na sala, uma maca. A moça disse: “pode sentar e colocar os pés pro alto”, fiquei tenso. Coloquei o rosto em cima de um travesseiro confortável e a tortura começou. Mesmo trabalhando na L’Oreal ha mais de um ano achei tudo muito novo. Não tenho coragem de contar o que fiz com todas as letras, quando eu superar talvez fale. Hoje não.

Cheguei em casa ainda achando graça de tudo, fui resolver problemas domésticos, até que por uma necessidade subi na laje. Foi emocionante.

Quis o destino que um dos amigos do meu primo fosse chamado no portão, e lá estava eu prestando um favor. A pipa já estava no alto, mas era como ha 10 anos atrás. Quase não consigo digitar, dedos cortados, mas quem se importa!? No passado meus dedos quase caiam. Tem mais ou menos uns 8 anos que não soltava pipa, e sim, ainda estou em forma, cortei 3! Estava quem nem pinto no lixo... ainda estou. O tempo não deveria passar para certas coisas. Fiquei me perguntando o que os engomados lá do trabalho iam pensar me vendo daquele jeito. Que se foda, viva o subúrbio!

Voando 1: Não voltarei a solta pipa por que minha mão não aguenta, dedos sensível demais, ficam horríveis cortados.

Voando 2: Mulher sofre viu...

Voando 3: Ficar sem você, é como tentar viver sem respirar seu perfume no ar.

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